Almofadas de Salmão e Batata-Doce








É Verão! O sol brilha lá fora e o mar está bem azul, reflectindo o céu limpo e o desejo de dias longos e noites quentes. As pessoas juntam-se para petiscadas e os piqueniques soam mesmo bem. É tempo de convívios e juntar amigos em volta de saladas e pratos frescos, petiscos deliciosos.
Como este de hoje. Feito já há algum tempo, para um piquenique lá fora, à sombra de uns pinheiros e eucaliptos. Por entre boa disposição e refrescos se foram comendo estas almofadinhas, deliciosas. Com salmão, batata-doce, lima e cebolinho.
Uma receita do livro Natural by Chakall, um livro que nos inspira com pratos bem originais e que apela ao despertar dos sentidos. Um livro que nos diz que nunca devem faltar a alegria e as ervas aromáticas nas nossas cozinhas. Com elas podemos reduzir bastante a quantidade de sal e provocar um misto de sensações e perfumes num simples prato. Que comemos com prazer, à sombra daquele dia tão bem passado.
Vamos lá piquenicar?


Almofadas de Salmão e Batata-Doce
(receita adaptada do livro Natural by Chakall)

300 gr de batata-doce
300 gr de salmão fresco
1 gema
sumo e raspa de 1 lima
2 colheres de sopa de cebolinho picado
2 colheres de sopa de salsa picada
2 colheres de sopa de farinha trigo
1 fio de azeite


Preparação

Numa panela com água a ferver colocar a batata-doce inteira (mas descascada) e deixar cozinhar por 8-9 minutos. Retirar e passar por um ralador.
Juntar as batatas raladas, a gema, o salmão cortado em cubos muito pequeninos, o sumo e a raspa de lima, o cebolinho e a salsa.
Misturar muito bem e caso queira, temperar com sal e pimenta (não coloquei).
Fazer pequenas bolas com a massa e passar por farinha.
Colocar num tabuleiro untado com um fio de azeite e levar ao forno a 200ºC até dourar.
Servir como entrada ou acompanhado de uma boa salada.
Nota:  na receita original as almofadas eram cozinhadas numa frigideira com azeite e dourando de ambos os lados.

Bom Apetite!












Frozen Yogurt de Mirtilo










Tenho andado pouco inspirada na cozinha, como ainda estou em recuperação. Não me apetece fazer mesmo nada. Nada muito elaborado. E ando com pouco apetite. Mas se me falam em gelados ou coisas frescas o caso muda de figura. Acho que ando mais gulosa que o normal. Como pouco e só me aliciam os gelados e as frutas da época e os refrescos. E desde que tive a crise esta foi a primeira receita a ser feita. Para mais um Dorie às Sextas. Não queria faltar, muito menos depois de ver que a receita eleita era um gelado de mirtilo. Amo mirtilos e o arbusto que tinha trazido da Feira do Mirtilo vinha carregadinho deles, que estavam mesmo a amadurecer. Prontos para a receita da Dorie. Mas como ando preguiçosa, não a segui à risca. Apeteceu-me antes um frozen yogurt. E em vez de levar os mirtilos ao lume com o açúcar, triturei logo tudo no liquidificador. Daí o seu tom deslavado, a combinar com a minha cara pálida e cansada dos últimos dias. Um gelado em concordância com o meu estado de alma talvez. Não ficou com aquele tom roxinho perfeito que associo a um gelado de mirtilo, mas ficou delicioso. Por fora pálido, mas por dentro cheio de sabor. Que venham os gelados, que eu vou ao sabor deles por aí fora, pelos passeios de verão.


Frozen Yogurt de Mirtilo
(inspirado numa receita do livro Baking, de Dorie Greenspan)

1 chávena de mirtilos frescos
1/3 chávena de açúcar
raspa de 1 limão (+ gotas de sumo)
1 e 1/2 chávena de iogurte grego natural


Preparação

Colocar os mirtilos, o açúcar e as raspas de limão e umas gotas de sumo de limão num liquidificador e triturar até puré. Adicionar o iogurte e pulsar para misturar.
Provar e acrescentar mais umas gotas de sumo de limão ou açúcar se achar necessário.
Levar a mistura ao frigorífico até que fique fria e depois colocar na máquina de fazer gelados e seguir as instruções do fabricante.
Nota: na receita original levam-se os mirtilos ao lume com o açúcar e a raspa de limão, mexendo sempre, até as bagas amolecerem e só depois se tritura.

Bom Apetite!













Brownie de Chocolate e Flor de Sal




Às vezes apetece-me ser criança outra vez. Por momentos.
Partir para a brincadeira sem hora marcada. Perder-me nas ruas da amizade sem limite, passear na praia e chapinhar na água, pedalar de cabelos ao vento na bicicleta sem olhar para trás. 
Viver sem preocupações e sem pensar demasiado nas coisas. Nos medos e receios. Nas preocupações da vida. Olhar mais para as coisas boas que temos. Da simplicidade e da beleza que nos rodeia. Que nos fazem felizes.
Olhar para um brownie de chocolate e arregalar os olhos num sorriso demasiado largo para conter a gula.
E comer sem etiquetas, com as mãos e sujar-me toda com chocolate. Por entre gargalhadas e olhares cúmplices. 
O chocolate tem o poder de me transformar naquela criança traquina, que estará sempre aqui.






Um brownie capaz de despertar sorrisos e suspiros. Um brownie no qual o sabor do chocolate é enaltecido e despertado ainda mais pela flor de sal. Um pequeno tesouro da minha terra.
Um especial obrigado à Casa do Sal da Figueira da Foz, por gentilmente me ter enviado esta flor de sal tradicional. Poderão espreitar todos os produtos aqui.
Recomendo o sal para grelhados, que nunca falta cá em casa a perfumar churrascos de verão.

Um brownie e um beijinho, e um obrigada a todos os que por aqui passaram a saber de mim nos últimos dias. Agradeço todas as vossas palavras e carinho. Estou um pouco melhor e aos poucos a vida volta à normalidade. Aprender a viver com o que temos. Sem medos, em frente é o caminho.







Brownie de Chocolate e Flor de Sal
(inspirado nesta receita)

2 ovos
100 gr de açúcar
100 gr de manteiga
150 gr de farinha
1 colher (chá) de fermento
50 gr de cacau em pó
2 iogurtes naturais
1/4 chávena de água
1/4 colher (chá) de flor de sal da Casa do Sal da Figueira da Foz

Cobertura:
100 gr chocolate 70% cacau
2 colheres (sopa) de leite
2 colheres (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de açúcar
Flor de sal da Casa do Sal da Figueira da Foz para salpicar


Preparação

Untar e forrar com papel vegetal o fundo de um tabuleiro pequeno.
Pré-aquecer o forno a 180ºC.
Numa taça juntar os ovos com o açúcar e bater muito bem. Adicionar a manteiga derretida e fria e a flor de sal.
Juntar os iogurtes e mexer bem. Envolver suavemente a farinha peneirada com o fermento e o cacau.
Por fim adicionar a água à massa.
Colocar a massa no tabuleiro e levar ao forno até cozer (sem ser demasiado, para ficar húmido de textura).
Depois de desenformar, preparar a cobertura, levando todos os ingredientes ao lume até ficar uma ganache homogénea.
Espalhar a ganache por cima do brownie, deixar arrefecer e cortar em quadradinhos.
Salpicar com flor de sal a gosto.

Bom Apetite!










Gelado de Manga e Côco, um mimo do Cenoura







Esta semana tenho estado ausente. Por motivos de saúde. Mais uma recaída, mais uns dias de cama e agonia. A situação de imprevisibilidade é o que me incomoda mais, e me provoca ansiedade, a par de saber que vou ter isto para toda a vida. Não mata, mas moi, já dizia uma amiga. 
O apoio dos meus familiares e amigos tem sido importante, o carinho e os mimos ajudam sempre em qualquer recuperação. Obrigada a todos que por aqui também me deixaram uma palavra.
O mais recente membro da família, o gato Cenoura, é um querido e tem sido uma grande companhia nestes dias. Sentiu que eu precisava de ajuda e ficou ao meu lado. É um mimado e um fofo, até gosta de festinhas na barriga e está sempre em "modo" ronronar. Nestes últimos dois dias que já me consigo aguentar em pé, temos passado a tarde lá fora, na espreguiçadeira, à sombra a descansar e a dormir a sesta. Nunca tive um gato tão meigo. Mas que adora correr e trepar árvores e comer. E como ele sabia que eu estava com falta de apetite e só me apeteciam coisas frescas, como fruta, sumos e refrescos, foi ter uma aula de culinária com o gato Mel da Mané, que está um profissional na arte de preparar gelados. Parece que se deram bem, têm feitios semelhantes e ele veio de lá cheio de ideias. Resolveu então surpreender com este gelado.
Um gelado de manga e côco que soube mesmo bem. Fresco e delicioso. 
Um toque de verão a pintalgar os dias.


Gelado de Manga e Côco

2 mangas bem maduras
2 colheres (sopa) de mel ou a gosto
200 ml leite de côco
sumo de 1/2 lima


Preparação

Triturar a polpa da manga até ficar em puré. Adicionar o mel a gosto, o leite de côco e o sumo de lima. Misturar bem e colocar no frio por 30 minutos.
Colocar a mistura na máquina de fazer gelados e seguir as indicações do fabricante.
Colocar num recipiente e guardar no congelador.
Antes de servir, retirar do frio uns 15 minutos antes.
Nota: em vez do mel pode adoçar com 1/4 de chávena de açúcar mascavado claro.

Bom Apetite!














Manjar Branco com Framboesas e Mirtilos







As aparências iludem. Não consigo deixar de pensar nisso ao olhar para estas fotos. E já vão perceber o porquê.
Mais um desafio do Dorie às Sextas. Como tenho falhado os últimos, este tentei de tudo por o cumprir. Até consegui encontrar a gelatina em pó, que por aqui nunca vi à venda. E estava entusiasmada. A sobremesa de domingo estava escolhida. 
Um manjar branco da Dorie, com framboesas, ao qual adicionei os mirtilos que amo. Pensei numa base de chocolate para o compor e uma cobertura de framboesa simples a contrastar com o doce e a gordura das natas. Não é para todos os dias um miminho destes.
Entretanto coloquei mãos à obra, fiz a base e a cobertura. Segui então para o manjar propriamente dito. Andava desconfiada de tanta gelatina. E tive razão. Não sei o que correu mal, mas a gelatina começou logo a solidificar, deixando o manjar com aspecto de requeijão e difícil de envolver as frutas silvestres sem as esmagar. Desgostosa, lá coloquei no frio a sobremesa. Sem grandes esperanças. 
No dia seguinte servi ao almoço, um pouco a medo. Mas para grande espanto ninguém notou nada, comeram com gosto e repetiram. Eu fui a única que não fiquei convencida com a textura demasiado esponjosa. Numa próxima vez vou usar folhas de gelatina (que estou mais habituada) e reduzir para metade a sua quantidade. É o que aconselho a fazerem também. 


Manjar Branco de Framboesas e Mirtilos
(receita adaptada do livro Baking, de Dorie Greenspan)

Para a base:
225 gr de bolachas de chocolate
75 gr de manteiga derretida e fria
1 a 3 colheres (sopa) de leite

Para o manjar/recheio:
1 e 1/2 chávena de natas
3/4 chávena de leite
3/4 chávena de amêndoa em pó
1/2 chávena de açúcar
35 gr de gelatina em pó (neutra)
3 colheres (sopa) de água
1 chávena de framboesas e mirtilos frescos

Para a cobertura:
100 gr de framboesas
50 gr de açúcar

Para enfeitar:
framboesas e mirtilos q.b.


Preparação

Bater as natas até formarem picos suaves. Colocar no frio enquanto prepara o resto da sobremesa.
Preparar a base: triturar as bolachas em pó. Juntar a manteiga e o leite q.b. até obter uma massa fácil de moldar e homogénea. Colocar esta base numa forma de mola. Reservar no frio.
Preparar o manjar: colocar o leite, amêndoa e açúcar numa panela e levar ao lume até ferver, mexendo ocasionalmente para dissolver o açúcar. Entretanto colocar a gelatina e a água num tacho pequeno. Quando estiver mole e esponjosa (uns 2  minutos) levar ao lume por alguns segundos até dissolver bem. Misturar a gelatina no preparado do leite e retirar então do lume.
Despejar o preparado para uma taça que colocará sobre outra taça maior que está com água fria e gelo.
Mexer a mistura até esta arrefecer mas continuar líquida. Depois de fria, envolver as natas suavemente e as framboesas e mirtilos, com cuidado para não as esmagar.
Transferir o preparado para a forma que tem a base e calcar a superfície de maneira a ficar uniforme e liso.
Colocar no frio até solidificar (mínimo 3 horas, ou fazer no dia anterior).
No dia em que vai servir, preparar a cobertura, levando ao lume as framboesas com o açúcar, ferver no mínimo, até obter um género de compota. Triturar com a varinha mágica e deixar a arrefecer.
Desenformar o manjar e cobrir com o doce de framboesa frio e enfeitar com as frutas.

Nota: acho que o ideal seria utilizar metade da quantidade de gelatina (umas 8 folhas).

Bom Apetite!












Convidei para jantar... Antoni Gaudí

O dia cinzento e de nevoeiro adivinhava a chegada do meu convidado. Umas gotas de chuva miudinha transformavam a tarde em noite. E sentia-se um cheiro a terra molhada no ar.
Envolto na penumbra do fim do dia, chegou ao portão da casa, com um ar cansado e desconfiado. Tocou a campainha sentindo-se um pouco fora do contexto, como se ali não pertencesse.
Agradeci a sua presença e disse-lhe que seria uma jantar bem informal, que não ocuparia muito do seu tempo, pois sabia que andava bastante atarefado e envolvido na sua Sagrada Família.
Ele entrou, agradeceu o convite e disse que há sempre tempo para tudo, embora ele sinta que não, que o tempo lhe foge pelas mãos. Mas sabe que também tem de descansar. Um jantar alivia esse dia que passa a correr. O seu projecto tem-lhe trazido muitas horas de dedicação e praticamente não tem feito mais nada para se distrair. Não consegue. Tem de o terminar.
Sinto uma certa obsessão à medida que vai falando na Sagrada Família. Mas sinto também uma profunda devoção. Uma paixão. Uma entrega de corpo e alma ao projecto. À arquitectura.
Barcelona respira Gaudí, e eu respiro a Barcelona de Gaudí com desejo de mais, de conhecer mais sobre ele. De a cada rua e cada esquina me deparar com a sua obra, visionária e mística. A sua paixão pela arquitectura, natureza e religião estão presentes na sua visão modernista. Uma mente brilhante, penso eu.
Falamos um pouco do seu trabalho. Ele aparenta ser bastante reservado nas conversas. E eu respeito.
Falamos de dois dos seus mais emblemáticos trabalhos, a casa Milà e a casa Batlló. E entretanto vou servindo a sopa, de curgete e espinafres da minha horta. Ele fica encantado com o vinho e o pão forte que lhe sirvo e agradece o cuidado que tive por saber que ele é vegetariano. Ele diz que não tem muita fome, mas que lhe sabe bem. Sirvo então uns cogumelos recheados, com um cheirinho a coentros, também da horta. Acompanha com uma salada de agrião e morangos. Petisca e pouco fala, envolto em pensamentos.
Sabe então que tem de ir. A sua catedral aguarda-o. 

Com este jantar, participo no projecto "Convidei para jantar...", recebido este mês No Reino da Prússia, com o tema Mentes Brilhantes.






Cogumelos Recheados com Broa e Coentros

10 cogumelos frescos pequenos para rechear
2 colheres (sopa) de azeite
1 chávena de miolo de broa de milho esfarelado
1 dente de alho
1 raminho de coentros picados
parmesão ralado q.b.


Preparação

Pré-aquecer o forno a 200ºC. Untar um tabuleiro com um fio de azeite.
Arranjar os cogumelos e cortar-lhes os pés. Picar os pés finamente.
Num tacho, colocar o azeite e o alho picado e levar a lume brando para o azeite tomar o gosto.
Juntar os pés dos cogumelos picados e deixar cozinhar por 2 minutos. Juntar a broa e envolver.
Apagar o lume e adicionar os coentros e um pouco de parmesão ralado na hora. Misturar muito bem.
Rechear os cogumelos com o preparado, calcando bem de modo a caber o máximo de recheio.
Colocar os cogumelos no tabuleiro e polvilhar com parmesão ralado a gosto.
Levar ao forno até ficarem cozinhados e o recheio dourar.

Bom Apetite!







Refresco de Mirtilo e Hortelã








No passado fim-de-semana tive oportunidade de passar por Sever do Vouga e visitar a Feira do Mirtilo.
A paixão pelos mirtilos fez-me partir à aventura, estrada fora. 
O dia era de sol e a paisagem bem diferente da que estou habituada. Banhada pelo rio Vouga, lá estava a capital do mirtilo, que por esses dias estava em festa. 
Tive o prazer de ter a companhia da autora do blog Frango do Campo nesta viagem. É bom ficar a conhecer quem já seguimos há algum tempo, quem gostamos de ler e com quem partilhamos gostos e sabores. É bom passar à realidade, juntar uma cara e simpatia à pessoa por detrás do blog. 
Juntas fomos explorar a feira. Um evento que promove e divulga o fruto em questão e tudo o que se pode preparar com ele. Desde bolos, tartes, queques, compotas, licores, vinagres, chás, gelados, caipirinhas e outros cocktails.
Tivemos oportunidade de ver um show cooking com o chef Nuno Queiróz Ribeiro que preparou iguarias à base do fruto. No ar pairava o cheirinho duns muffins de tofu e mirtilo e a boa disposição.
Provaram-se refrescos, caipirinhas, tartes e pastéis de nata com mirtilos ainda morninhos, uma tentação.







Rendemo-nos ao fruto. E vim de lá carregadinha de mirtilos, para comer, para preparar receitas diferentes e para plantar. Sim, o entusiasmo tomou conta de mim. E as ideias começaram logo a borbulhar.
Um dia em grande. Para celebrar. Celebrar o calor. Celebrar o mirtilo. Celebrar encontros felizes.
Obrigada pela companhia Frango do Campo! Que seja a primeira de muitas aventuras juntas. Um beijinho.
E para começar, um refresco! Para recordar esse dia. Para beber bem gelado e se possível acompanhado de uma enorme fatia de um bolo maravilhoso.  Com sabor a Verão. A frutos silvestres.


Refresco de Mirtilo e Hortelã

150 gr de mirtilos
50 gr de açúcar
sumo de 1/2 limão
2 paus de canela
6 folhas de hortelã
750 ml água com gás fresca (ou gasosa)
gelo q.b.


Preparação

Começar por preparar a calda de mirtilo. Juntar os mirtilos e o açúcar num tachinho e levar ao lume até ferver, os mirtilos libertarem os seus sucos e derreterem, e formar uma calda (uns 5 minutos). Deixar arrefecer.
Num jarro juntar a calda preparada, o sumo de limão, os paus de canela, as folhas de hortelã e a água com gás. Mexer bem, juntar gelo a gosto e servir bem fresco.
Nota: para os mais gulosos em vez de água com gás, juntar gasosa, para um efeito mais doce.

Bom Apetite!






 




Bolachas de Curgete, Limão e Gengibre







É Verão. Pintado de sol e céu azul. E frutas e legumes da estação. 
Tudo parece abrilhantar esta estação. A horta rica, as frutas no mercado. As comidas coloridas.
Com o quintal invadido por curgetes, vão surgindo receitas com elas. Em sopas, saladas, recheadas e gratinadas, em guisados, em risottos ou simplesmente grelhadas com tomilho. 
Surgem também em bolos e surgem as caras curiosas dos que não sabiam que se podia fazer bolos com curgetes, e que ainda por cima são deliciosos. 
E fazem-se bolachinhas! Uma receita da Ameixinha marcada há quase um ano para fazer. 
E foi com as primeiras curgetes colhidas na minha horta este ano, que as amassei. E as pude saborear em frente ao mar, no primeiro dia de praia a sério. Que boas! Como eu adoro curgetes...


Bolachas de Curgete, Limão e Gengibre
(receita adaptada do blog Canela Moída)

100 gr manteiga
1 chávena de açúcar
raspa de 2 limões
1/2 colher (chá) de sal
1 colher (chá) de gengibre em pó
1 chávena de farinha de trigo
1 chávena de farinha de milho
1 chávena de curgete ralada com casca


Preparação

Pré-aquecer o forno a 160ºC. Untar e forrar com papel vegetal dois tabuleiros.
Numa taça bater a manteiga com o açúcar até obter uma mistura pálida e fofa. Adicionar o sal, a raspa de limão e o gengibre.
Juntar as farinhas e misturar até obter uma areia grossa. Incorporar a curgete e misturar até obter uma massa espessa.
Moldar bolachinhas ou colocar colheradas da massa nos tabuleiros e levar ao forno até cozerem e ficarem ligeiramente douradas.

Bom Apetite!